24/05/2021

Bioquímica Estrutural e
Metabólica
Jejum e Metabolismo Lipídico
e TAG/albumina) ajudam o fígado a fazer a
Reservas Energéticas e gliconeogênese.

Glicose
* O glucagon usa suas reservas para nos
A melhor reserva energética é os triacilglicerol
manter vivos.
no tecido adiposo. Não pode faltar glicose na
corrente sanguínea, por que tem algumas
células que só funcionam às custas de glicose,
como por exemplo cérebro, eritrócitos,
neurônios, etc.
A manutenção da glicemia tem que ser sempre
mantida pela glicogenólise (quebra de glicose),
mediante de glucagon que ocorre quando
estamos de jejum.
*

* O cortisol e a epinefrina são hormônios de

Durante o jejum noturno a gliconeogênese
prevalece. O cérebro é mais econômico
quando estamos dormindo, porém não para.
Gliconeogênese
A gliconeogênese é a maior fonte de
sobrevivência, principalmente quando nos
encontramos sem se alimentar por vários dias,
onde a gliconeogênese “briga” pela nossa
sobrevivência até nosso último dia de vida.
* 90% da gliconeogênese vem do fígado e os
rins também ajudam com 10%.
* O tecido muscular e
o tecido adiposo (AG
luta e fuga, principalmente quando estamos
com fome.
* O cortisol afeta muito o metabolismo
proteico (proteólise muscular), já o tecido
muscular ajuda os rins também para a
produção de glicose, assim podemos perder
tecido muscular nessas situações.
Neoglicogênese = Gliconeogênese
Corpos Cetônicos
A gliconeogênese é a via glicolítica ao
contrário, com aquelas sete fases reversíveis e
que por causa do glucagon, algumas enzimas
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que não apareciam antes, aparecem (3 enzimas
novas). Transporte e Oxidação
Glicose-6-fosfatase: é uma enzima que é ativa A caritiana transporta o AcetilCoA para dentro
apenas com o glucagon e substitui a enzima da mitocôndria por um transporte
hexoquinase; intramitocondrial. Esse transporte envolve
duas enzimas, uma do lado de fora e outra do
Frutose-1,6-fosfatse: é a enzima que substitui a
lado de dentro, uma junta a caritiana com o
PFK-1.
AcetilCoA para entra e a outra enzima separa
* Não existe enzima capaz de transformar os dois. O ácido palmítico C (16:0) é um dos
piruvato em PEP, por isso fazemos um desvio ag transportados.
metabólico: piruvato entra na mitocôndria e
parte dele vira oxalacetato (piruvato
carboxilase – enzima), depois ele vira * As oxidações
malato que é jogado no citosol, que vira produzem FADH
oxalacetato de novo para depois virar (2ATPs) e NADH
PEP. (3ATPs), que serão
oxidados depois para
* O malato e o oxalacetato estão no
virar ATP.
ciclo de Krebs, mas são mais usados na
gliconeogênese.
Lactato desidrogenase: transforma o lactato Na tiólise ocorre a quebra da ligação do ácido
que veio do tecido muscular em piruvato, que
tem como destino final o fígado.
Glicerol quinase: o glicerol que veio do
tecido adiposo é fosforilado
Glicerol 3P desidrogenase: pega o glicerol
fosforilado e transforma em diidroxiacetona
fosfato.
* A epinefrina e o glucagon ativam a lipase
(hormônio sensível) e dessa reação sai o
palmítico e o que sobra é o AcetilCoA, e o que
sobrou sem ser o AcetilCoA refaz todo o
processo, até que todos os carbonos acabem.
Em todo ciclo é produzido AcetilCoA, 1
FADH e 1 NADH.

glicerol que vai pro sangue.

* A albumina sérica
transporta os ag.
* A oxidação dos lipídios
ocorre nas mitocôndrias.
* A ativação dos ácidos
graxos gasta 2ATPs, virando
AcilCoA pela enzima
chamada pirofosfato.
No total um ácido palmítico possui 7 ciclos, ou
seja, 8 moléculas de AcetilCoA. O último
ciclo produz 2 AcetilCoA. O primeiro ciclo
começa no COO-.
1 AcetilCoA = 12 mol. ATP (12x8=96 mol.
ATP).
7 FADH2= 14 mol. ATP
7 NADH= 21 mol. ATP
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No total teremos 131 mol. De ATP, como
gastamos 2 mol. antes no final teremos 129
mol. de ATP, oxidando apenas 1 mol. de ácido
palmítico.
*O
acetoacetato, 3-
hidroxibutirato
e acetona são
os corpos
cetônicos que
aparecem ´por
causa do
glucagon e são
biossintetizados pelo AcetilCoA.

* Após 2 a 3 dias
de jejum, o cérebro
pode utilizar os
corpos cetônicos
como energia.
* Quase todos os tecidos e células, com
exceção do fígado e dos eritrócitos, utilizam
corpos cetônicos como fonte de energia.