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Tumores do

Ovário
Elementos do Grupo
• Alima Mendes
• Cecilia Semo
• Jeremias Naiene
• Idilia Nhantumbo
Sumário
• Definição
• Diagnóstico
• Tumores não neplásicos
• Neoplasias do Ovário
• Tumores Epiteliais
• Tumores das Células germinativas
Definição:
Qualquer proeminência que afecta o
ovário, podendo ser:
• Neoplasias
• Massa inflamatória
• Endometriose
• Gravidez ectópica
• Quistos funcionais
Diagnóstico
Diagnóstico

História
História Exame
Exame Exames
Exames
Clínica
Clínica Compleme
Compleme
-ntares
-ntares

Físico
Físico
História
História
Clínica
Clínica

Idade
Idade Factores
Factores Quadro
Quadro
de
deRisco
Risco Clínico
Clínico
-Tumores benignos mais -Antecedentes familires -Depende do tamanho,
frequentes no grupo de carcinoma de localização, eventuais
etário de 14 – 35anos ovário, endométrio ou complicações e
colon capacidade secretória
-Tumores malignos mais associada.
frequentes no grupo -Antecedentes -Escassa ou nula
etário de 45 – 60anos pessoais sintomatologia
*Nuliparidade -Sintomas mais
*Carcinoma da mama, frequentes: dor
endométrio ou colon hipogástrica ligeira,
sensação de distenção
abdominal e ascite
Exame
Exame
Físico
Físico

Toque
Toque Toque
Toque Exame Exame
Examedas
Examedo
do regiões
das
Vaginal
Vaginal Rectal
Rectal tórax regiõesinguinal
inguinal
tórax eesupraclavicular
supraclavicular
Para avaliar a Para avaliar
massa quanto: Para avaliar Em busca de
possível
-Tamanho;massas possível adenopatias
infiltração ou
pequenas e móveis derrame metastáticas
compressão
são geralmente pleural
rectal
quistos funcionais e metastático
massas grandes
maiores que 6cm,
irregulares e fixas
são maligna, porém
sem descartar a
hipótese de massa
inflamatória ou
endometriose
Exames
Exames
complementares
complementares

Estudos
Estudos Imagens
Imagens Estudo
Estudo Marcadores
Marcadores
Laboratoriais
Laboratoriais citológico
citológico tumorais
tumorais
-Rx do tórax -Culdocentese: para -CA-125: Para
-Hemograma
-Ecografia do obtenção de líquido monitorar a
-Bioquimica
abdomen e pelvis para estudo resposta ao
-Estudos da
-Ressonância citológico tratamento.
função hepática e
magnética -BAAF: em caso de -Alfa-fetoproteína
renal
-TC tumores sólidos -Beta hCG
-Ultrassonografia
com dopller
-Laparoscopia
Imagens
Imagens

Rx
Rxdo
dotórax Rx
Rxsimples
simplesdo
do Ecografia
tórax Ecografiado
do
abdomen
abdomen abdomen
abdomenee
pelvis
pelvis
Verificar avaliar as dimensões
possível -Para determinar a
aproximadas do tumor,
derrame pleural natureza sólida,
compressão de vísceras
metastático quística ou mista
e calcificações
-É o melhor exame
intratumorais( tumores
para determinar se o
benignos)
tumor é maligno ou
benigno
Imagens
Imagens

Ultrassono
Ultrassono
Ressonância
Ressonância TC
TC grafia
grafiacom
com Laparoscopia
Laparoscopia
magnética
magnética dopller
dopller

Tem o mesmo Para avaliar o Para avaliar a Para avaliar


valor que a estadiamento neovasculariza- a origem da
ecografia da doença ção que surge massa
maligna já com a pélvica
confirmada malignidade
Quistos Funcionais
Quistos foliculares
• São mais frequentes
• Variando entre 3 a 8cm, revestidos por uma camada interna de
células granulosas e externas de células da teca.
• Resultam de falha de ovulação, muitas vezes secundário a
distúrbios de libertação de gonadotrofinas
• Tipicamente assintomáticos, embora possa ocorrer sangramento e
torção podendo provocar dôr pélvica, dispareunia e ocasionalmente
hemorragia uterina anormal
• A maior parte desaparece espontaneamente em 60 dias sem
tratamento
• CO foram muitas vezes recomendados para ajudar a estabelecer o
rítmo normal mas dados recentes mostram que não produzem
resolução mais rápida comparada com a conducta expectante
Quistos do corpo lúteo
• Variam de 3 a 11cm
• Quistos uniloculares com parede fina
• Após a ovulação normal, as células da granulosa tornam-se
luteinizadas.
• Na fase de vascularização, acumula-se sangue na cavidade central,
tornando-se um corpo hemorrágico. A reabsorção de sangue
resulta em corpo lúteo, que é definido como quisto quando seu
diâmetro excede 3cm.
• Um quisto de corpo lúteo pesistente pode causar dôr localizada.
• Pode estar associado a amenorreia ou atraso menstrual, simulando
um quadro de gravidez ectópica. Pode estar associado a torção do
ovário, causando dôr severa, ou pode romper-se e sangrar.
• Geralmente desaparece depois de 1 ou 2 meses em pacientes com
menstruações.
• CO são recomendados, mas seu beneficio é questionável
Quistos luteínicos da teca
• Revestidos por células da teca que pode estar ou não
luteinizadas e podem ter ou não células da granulaosa.
• Geralmente são bilaterais, preenchidos por fluido claro,
amarelo-acastanhado.
• Sintomas abdominais são mínimos, embora a sensção
de peso ou dôr pélvica possa ser descrita.
• Produzidos em pacientes com níveis elevados de
gonadotropinas e por isso assocados a mola
hidatiforme, coriocarcinoma ou tratamento com
gonadotrofina corionicaou clomifeno.
• Desaparecem espontaneamente com tratamento ou
interrupção destas condições
Hipertecose
• Geralmente não produz grande aumento
do ovário
• As lesões são demonstradas por exame
histológico: conglumerados de células
estromais simulando alterações de células
da teca.
• Na mulher pré-menopáusica, a
hipertecosae está associada a virilização
Síndrome de ovário poliquístico
• Caracterizado por aumento bilateral e
poliquistose do ovário, amenorreia
secundária ou oligomenorreia e
infertilidade em consequência de
anovulação
Luteoma de Gravidez
• Nódulo de células luteínicas, tumor simile
que se podem formar durante a gravidez,
muitas vezes multifocais e bilaterais
Neoplasias do Ovario
Classificação Histológica da OMS
Epitelio Celomico
Celulas germinativas
Estroma
Metastases
Tumores epeiteliais comuns
Definição
• São tumors formados por um ou vários
tipos de epitélio e de estroma, em
variedade de combinações , considerados
como procedentes do epitélio(mesotélio)
superficial(celomico) que recobre o ovário
e do estroma ovárico subjacente.
Tumores serosos
• São tumores integrados por um epitélio
semelhante ao das trompas ou epitélio
superficial do ovário.
• Podem ser unilaterais(quisto seroso simples) ou
bilaterais(cistadenoma seroso).
• Frequentemente são de grande tamanho
unilocular ou multilocular
• Apresenta excrecencias papilares na superficie
interna e externa do quisto
• Benignos
Cistoadenoma e cistoadenoma papilar
Papiloma superficial
Adenofibroma e cistoadenofibroma

• No limite da malignidade
Cistoadenoma e cistoadenoma papilar
Papiloma superficial
adenofibroma e cistoadenofibroma

• Malignos
Adenocarcinoma,adenocarcinoma papilar e
cistoadenocarcinoma papilar
Carcinoma papilar superficial
adenofibroma e cistoadenofobroma malignos
Tumores mucinosos
• São tumores epiteliais repletos de mucina,
integrados por um epitelio semelhante ao
epitélio endocervical ou entérico.
• Bilaterais
• De grande tamanho
• Frequente em doentes de 50-55anos
• Presença de excrecencias papilares pode
significar transformação maligna
• Pode associar-se a um pseudomixoma
peritoneal e a um mucocele apendicular
Tumores endometrioides
• São tumores que microscópicamente se
parece a neoplasia endometrial
• Observa-se quase exclusivamente em
mulheres menopausicas ou
pseudomenopausicas
• 10-15% associados a hiperplasia
endometrial
Tumores de celulas
claras(mesonefroides)
São tumores constituidos por 1 ou mais celulas
siguientes:
• Celulas claras que contém glucogeno e se
assemelham as do Ca de celulas renais.
• Benignos
• Adenofibroma
• No limited a malignidade
• Adenofibroma
• Malignos
Tumores de Brenner:
• São tumores fibroepiteliais, constituidos
por estroma derivados do estroma ovarico
e por ninhos de células epiteliais do tipo
urotelial ou de transição
• Frequentemente, contém núcleos
sulcados em grão de café
• São pequenos, sólidos e benignos
• Se associa a hiperplasia endometrial em
15% dos casos
Tumores epiteliales mistos:
• São tumores constituidos por uma mistura
de 2 ou mais dos 5 tipos de tumores antes
descritos
Carcinoma Indiferenciado
• É um tipo de tumor maligno de estrutura
epitelial e sem diferenciação
• Com frequencia se observam transições
entre eles e as formas claramente
identificaveis de carcinoma epitelial
comum
Tumores epiteliales não
clasificados
• São aqueles tumores de tipo epitelial
comum, com caracteristicas intermedias
entre 2 ou mais categorías especificas
Classificação clínica do
carcinoma do ovário
Etapa l Crecimento limitado a os ovarios:
la.Crecimento limitado a um ovario, sim
ascitis:
• 1.-Capsula rota
• 2.-No rota
lb.Crecimiento limitado a ambos
ovarios.Presença de ascitis com celulas
malignas no liquido:
• 1.-Capsula rota
• 2.-No rota
Classificação clínica do
carcinoma do ovário
• Etapa ll Crecimento que afecta a um ou
ambos ovarios, com extensão pél
• vica:
• lla.Extensão e metástases no utero nas
trompas solamente
• llb.Extensão a outros tecidos pélvicos
Classificação clínica do
carcinoma do ovário
• Etapa lll Crescimento que afecta a um o
ambos ovarios com metastases difusa no
abdomen(epiplon,intestino delgado e seu
mesenterio)
Classificação clínica do
carcinoma do ovário
• Etapa IV Crecimento que afecta a um ou
ambos ovarios con metastases a distancia
fora da cavidade peritoneal.
Quando se suspeitar que um tumor
do ovário é maligno?
• Quando aparece em meninas ou em
mulheres pós-menopausicas
• Perante tumores solidos e/o bilaterales
• Presenta de ascites
• Se aparece compromisso com outros
aparelhos
• Quando sugerido por Us TAC
• Quando estão fixos e crescimento rápido
Neoplasias Malignas das células
Germinativas
Neoplasias Malignas das células
Germinativas
• Tumores das células germinativas derivavam das células
germinativas primordiais do ovário
• Secretam a α-fetoproteina e a gonadotrofina coriônica humana

Epidemiologia

• 20-25% das neoplasias ovarianas tem origem nas células


germinativas
• 3% destes tumores são malignos
• 70% dos tumores das células germunativas surgem nas primeiras
duas décadas da vida e um terço destes são malignos.
Neoplasias Malignas das células
Germinativas
Classificação

• Disgerminoma
• Teratoma
• Tumor do seio Endodérmico
• Carcinoma Embrionário
• Poliembrioma
• Coriocarcinoma
• Formas mistas
Neoplasias Malignas das células
Germinativas
Características clinicas
Sinais e sintomas
• Crescimento rápido
• Dor pélvica
• Irregularidade menstrual
• Torção ou ruptura dos anexos
• Distensão abdominal
Diagnostico
• ECO
• hCG e AFP
• RX Tórax
• TC
Disgerminoma

• É o tumor das células germinativas malignas mais comum


• É responsável por 30-40% de todos os cânceres ovarianos com
origem nas células germinativas
• Cerca de 5% dos disgerminomas são diagnosticados em indivíduos
de fenótipo feminino com gônadas anormais
• 75% dos disgermonomas encontram-se no estádio I no momento
do diagnostico (limitados a 1 ou ambos ovários)
• O tumor dissemina-se mais por via linfática
• Ttº: Cirurgia
Radioterapia
Quimioterapia
• 75% das recorrências ocorrem no 1º ano após o ttº inicial
Teratoma Imaturo

• Constituído por elementos semelhantes a tecidos derivados do


embrião

• Representa menos de 1% de todos os cânceres ovarianos

• É a segunda neoplasia maligna de células germinativas

• Ttº: Cirurgia
Quimioterapia
Radioterapia
Tumores do seio Endodérmico

• Foram também denominados carcinomas do saco vitelino porque


dele derivam
• Representam os 3º tumores malignos mais frequentes do ovário
• Ocorrem em pacientes com idade entre 16 e 18 anos
• A dor abdominal ou pélvica é o sintoma inicial mais frequente-75%
• Massa pélvica assintomática - 10%
• São unilaterais em 100% dos casos
• Secretam AFP
• Ttº: Cirurgia
Quimioterapia
Carcinoma Embrionário

• Tumor extremamente raro

• Diferencia-se do coriocarcinoma do ovário pela ausência de células


sinciciotrofoblásticas e citotrofoblásticas

• Pacientes são muito jovens (4-28 anos)

• Secretam estrogênios

• Secretam AFP e hCG, que são úteis no acompanhamento a


resposta ao tratamento

• Ttº: Cirurgia
Quimioterapia
Coriocarcinoma do Ovário

• Tumor extremamente raro

• Surge nas 2 primeiras décadas da vida

• Presença de hCG pode ser útil na monitorização da resposta ao


tratamento

• Ttº: Quimioterapia

• Prognóstico é mau, apresentando a maior parte das pacientes


metástases no momento do diagnóstico
Poliembrioma

• Tumor raro, formado por corpos embrioides

• Ocorre em meninas muito jovens, na pré-menarca com sinais de


pseudopuberdade e níveis elevados de AFP e hCG

• Ttº: Quimioterapia
Tumores do Cordão Sexual - Estroma

• Tumores das células da Granulosa


• Tumores de Sertoli - Leydig
Tumores das células da Granulosa

• Incluem tumores das células granulosas, tecomas e fibromas.


• Neoplasia maligna de baixo grau
• Secretam estrogênio, são observados em mulheres de todas as
idades
• São bilaterais em apenas 2% das pacientes
• Provoca irregularidade menstrual, hiperplasia quistica do
endométrio
• O cancro do endométrio ocorre associado a tumores das cél.
Granulosas em 5% dos casos e 25-50% estão associados a
hiperplasia do endométrio
• Pode provocar ascite em 10% dos casos e raramente há derrame
pleural
• Dissemina-se por via hematogênica, para os pulmões, figado e
encefalo
• Ttº: Cirurgia
Quimioterapia
Tumores de Sertoli - Leydig

• São frequentes na 3º e 4º décadas da vida, sendo 75% das lesões


são observadas em mulheres com menos de 40 anos

• Os tumores produzem androgênios e é observada virilização em


75-805 das pacientes

• Os sinais de virilização incluem: oligomenorréia, amenorréia, atrofia


mamaria, acne, hirsutismo, clitoridomegalia, voz grave e recuo da
linha de implantação dos cabelos.

• Ttº: Cirurgia
Cancros ovarianos Incomuns

• Representam apenas o.1% das neoplasias malignas ovarianas

Tipos
• Tumores de células Lipóides
• Sarcomas
Tumores de células Lipóides

• Acredita-se que tenham origem nos restos do cortéx suprarenal

• São bilaterais

• Associados à virilização, obesidade e intolerância à glicose

• A maioria possui comportamento benigno, mas cerca de 20% estão


associadas a lesões metastáticas

• Ttº: Cirurgia
Sarcomas

• São raros

• Lesões são heterólogas e 80% ocorrem em mulheres pós-


menopausa

• Lesões são agressivas e com metástases

• Ttº: não há tratamento efectivo; a maioria morre em 2 anos


Tumores Metastáticos

• Cerca de 5 a 6% dos tumores ovarianos são metastáticos de outros


órgãos, na maioria das vezes do trato genital, da mama e do trato
gastrointestinal

• Tumor de Krukenberg
• Representa 30 a 40% dos cancros metastáticos para o ovário
• Na maior parte das vezes o tumor está localizado no estômago e
menos frequentemente no cólon, mama ou no trato biliar.
• São responsáveis por 2% dos cancros ovarianos e geralmente são
bilaterais.
Bibliografia
• http://www.cancer.gov/espanol/pdq/tratamiento/ovario-m
aligno-bajo/Patient
• http://www.tuotromedico.com/temas/quistes_y_tumores_
benignos_ovario.htm
• http://andre.sasse.com/ovario.htm
• http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S
0100-72032003000800010
• http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/news/fullstor
y_32074.html
• http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec22
_239.htm
• http://www.drscope.com/privados/pac/generales/ginecolo
gia/tumbenig.htm

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