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Análise de Alimentos
1) estrutura primária;
2) estrutura secundária;
3) estrutura terciária;
4) estrutura quaternária
(CAMPBELL; FARREL, 2015).
Proteínas
Fonte: https://www.maxpixel.net/Human-Protein-Aminotransferase-Alanine-Alat2-872522
Importância nutricional das proteínas
Compostos orgânicos que apresentam em sua estrutura química: carbono (C), hidrogênio (H)
e oxigênio (O), porém são os únicos que apresentam nitrogênio (N) (~16%) e outros minerais
como fósforo (P), ferro (Fe) e cobalto (Co) (TIRAPEGUI; de CASTRO; ROSSI, 2016);
Metabolicamente, a oxidação de 1 g dessa macromolécula é capaz de gerar ~4 kcal/g, valor
muito semelhante à oxidação dos carboidratos (BELITZ; GROSCH; SCHIEBERLE, 2009);
Função: é suprir a demanda corporal por nitrogênio e aminoácidos metabolismo anabólico
proteico a base para a síntese de proteínas para o organismo humano e demais
organismos vivos;
Importância nutricional das proteínas
Fonte: https://www.maxpixel.net/Lungs-Fry-Fillet-Of-Beef-Meat-Fillet-Steak-Beef-5866659
Aminoácidos
Aminoácidos essenciais: não podem ser sintetizados pelo organismo humano a partir de
outros compostos orgânicos são obtidos pela alimentação. Devem ser inseridas na dieta
as proteínas de alto valor biológico constituídas por todos os aminoácidos essenciais
de origem animal encontrados em ovos, carnes (bovina, suína, aves, peixes), leite etc.;
Ácidos ou bases: desnaturação pelo pH coagulação do leite feita por adição de um ácido
(vinagre ou limão) agregação das proteínas (caseínas) devido à carga líquida total ser
nula (ponto isoelétrico), o que promove uma elevada interação proteína-proteína resultando
em precipitação;
Agentes oxidantes e redutores: a desnaturação nesse caso ocorre através da quebra de
ligações dissulfeto entre os resíduos de cisteína que possam estar presentes na cadeia
polipeptídica (UCKO, 1992);
Solventes orgânicos: alteram as interações eletrostáticas e rompem as ligações hidrofóbicas
solventes orgânicos são apolares e rompem as ligações, causando a
desnaturação proteica.
Fonte:
https://www.maxpixel.net/Fried-
Food-Egg-Yolk-Yolk-Eat-Protein-
Delicious-3065319
Propriedades funcionais das proteínas
Fonte: https://www.maxpixel.net/Pudding-
Jelly-Dragon-Fruits-Sweets-Gelatin-Dessert-
5826788
Método de análises nas proteínas
Antes de se iniciar a análise é necessário triturar as amostras sólidas para que se tenha o
máximo de homogeneização da amostra e para facilitar o processo de digestão (CHANG;
ZANGH, 2017).
As proteínas são substâncias formadas pela união de uma grande quantidade de que tipo
de moléculas?
Resposta
As proteínas são substâncias formadas pela união de uma grande quantidade de que tipo de
moléculas?
Os aminoácidos são substâncias orgânicas que apresentam em sua constituição dois grupos
funcionais diferentes: uma carboxila e um amino. Um conjunto dos aminoácidos ligados entre si
através de ligações peptídicas compõe a proteína.
Vitaminas
Fonte: https://www.maxpixel.net/Vitamins-
Tablets-Medicine-Pharmaceuticals-Pills-
26622
Vitaminas
Niacina (vitamina b3): formas: nicotinamida e ácido nicotínico niacina pode ser sintetizada
a partir do aminoácido essencial triptofano desempenha um papel importante nos
mecanismos de reparação de DNA e de estabilidade genética fontes: cereais e carnes.
Ácido pantotênico (vitamina B5): amplamente distribuído nos alimentos possui papel
relevante no metabolismo para a produção de energia pela integração com a acetil-CoA
boa estabilidade durante o cozimento comum e o armazenamento localizado nas
camadas externas dos grãos, aproximadamente a metade da vitamina é perdida na moagem
da farinha.
Vitaminas hidrossolúveis
Fonte: https://www.maxpixel.net/Food-Knife-
Poultry-Raw-Meat-6054509
Vitaminas hidrossolúveis
Biotina (vitamina B7): a biotina nos alimentos está amplamente ligada às proteínas atua
como coenzima nas reações de carboxilação e descarboxilação, expressão gênica, síntese
de ácidos graxos e glicogênio (BENASSI; MERCADANTE, 2018) fontes: batata-doce,
amendoins, amêndoas, fígado, ovos, iogurte e leite sem gordura.
Colabamina (vitamina B12): ligada à proteína dos alimentos: deve ser liberada da proteína,
no estômago, pela ação da pepsina absorvida no intestino coenzima no metabolismo
de propionato, aminoácidos e carbonos simples fontes: carnes.
Fonte: https://www.maxpixel.net/Green-
Broccoli-Vegetables-Food-Fibre-Fresh-Diet-
1238252
Vitaminas lipossolúveis
Fonte: https://www.maxpixel.net/Parsley-Cauliflower-
Pumpkin-Vegetables-Cabbage-1736170
Interatividade
Aditivos alimentares: utilizados nos alimentos a fim de melhorar a aparência, o sabor, o aroma, a
durabilidade de prateleira melhor palatabilidade, melhoramento de suas características
organolépticas, maior vida de prateleira, entre outras propriedades (GAVA; SILVA; FRIAS, 2009).
FAO/OMS (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura/Organização Mundial
da Saúde) criou a Comissão do Código Alimentar (Codex Alimentarius Comission)
internacionalizar os padrões de aditivo para alimentos e assegurar a saúde do consumidor final.
Definição: qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos
alimentos, sem propósito de nutrir modifica as características
físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante fabricação,
processamento, preparação, tratamento, embalagem,
acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação
de um alimento próprio aditivo ou seus derivados se
convertam em um componente de tal alimento.
Não inclui os contaminantes ou substâncias nutritivas que sejam
incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas
propriedades nutricionais (ANVISA, 2020).
Funções dos aditivos
Ácido benzoico:
Utilizado no controle de fungos e leveduras;
Solúvel em água;
Não interfere na coloração.
Metabissulfito de sódio/potássio:
Inibição do escurecimento enzimático e não enzimático;
Fonte: https://www.maxpixel.net/Supermarket- Inibição e controle de microrganismos;
Shelf-Cereal-Noodles-Grocery-Food-1094817
Apresenta boa estabilidade.
Nitrito/nitrato de potássio/sódio:
Desenvolvimento e fixação da cor;
Inibição e controle de microrganismos;
Desenvolvimento de sabores característicos.
Edulcorantes
Edulcorantes: são divididos entre naturais e artificiais. São classificados como substâncias
que promovem o sabor doce ao alimento, diferente dos açúcares (ANVISA, 2020).
Edulcorantes naturais: substâncias obtidas por processos tecnológicos utilizando compostos
naturais, como glicose, por exemplo, o sorbitol, substância que confere a mesma quantidade
energética, mas com poder de doçura 50% maior em comparação à sacarose (GAVA;
SILVA; FRIAS, 2009).
Sacarina: edulcorante sintético obtido a partir da reação química entre o ácido acetacético e
sulfâmico. Seu poder adoçante é 200 a 300 vezes maior em relação ao açúcar comum
(sacarose). Possui uma boa estabilidade quando submetido ao calor, sendo comumente
utilizado em alimentos e bebidas dietéticas;
Stevia: edulcorante de origem natural obtido a partir de uma planta denominada Stevia
(Stevia rebaudiana), sendo seu poder adoçante 300 vezes maior do que o do açúcar comum
(sacarose). Não apresenta uma boa solubilidade em água, sendo bastante estável
ao aquecimento.
Características edulcorantes
Sorbitol: edulcorante natural que pode ser encontrado em frutas. Seu poder adoçante é
menor do que o do açúcar comum (sacarose). Em temperatura ambiente, é um sólido
esbranquiçado com alta solubilidade em água e gera a produção de apenas 4 cal/g.
Fonte: https://www.maxpixel.net/Trickle-Sweeteners-Sweet-Sugar-Cutlery-Spoon-485046
Interatividade
Edulcorantes são substâncias diferentes do açúcar, que conferem sabor doce ao alimento.
Exemplo de edulcorante natural é o esteviosídeo que tem um poder 300x maior de adoçar
em relação ao açúcar comum (sacarose).
Microbiologia de alimentos
Fatores intrínsecos:
Atividade da água (Aa): crescimento e metabolismo, os microrganismos exigem a presença
de água numa forma disponível. O valor absoluto de atividade de água fornece uma
indicação segura do teor de água livre do alimento, sendo esta a forma ideal de água usada
pelos microrganismos. Bactérias leveduras e bolores usualmente mais exigentes
quanto à disponibilidade de água livre;
Potencial de oxirredução (Redox, Eh): o potencial de oxigênio (oxidante ou redutor) do
alimento determina os tipos de microrganismos que se desenvolverão;
Fonte: https://www.maxpixel.net/Breakfast-Biology-
Bread-Bug-Bacteria-Age-Bio-1238311
Fatores que influenciam a multiplicação bacteriana
Fatores extrínsecos: relativos ao ambiente que cerca o alimento, poderão atuar positiva ou
negativamente sobre os microrganismos;
Temperatura: o mais importante fator ambiental afetando o crescimento microbiano. A
velocidade específica de desenvolvimento diminui na medida em que a temperatura se
afasta da ótima, até que cessa o desenvolvimento ou ocorra a morte da célula;
Umidade relativa do ambiente: influencia diretamente a atividade de água do alimento.
Alimento de baixa atividade de água em ambiente com alta umidade relativa, a Aa do
alimento aumentará, ocorrendo deterioração;
Fatores que influenciam a multiplicação bacteriana
Fonte: https://www.maxpixel.net/Brie-Bio-
Cheese-Bug-Age-Biology-Blue-Bacteria-
1238284
Microrganismos indicadores da qualidade dos alimentos
Podem ser utilizados para refletir a qualidade microbiológica dos alimentos em relação à vida
de prateleira ou à segurança alimentar devido à presença de patógenos alimentares;
Características: ser de fácil e rápida detecção na amostra; ser facilmente diferenciado de
outros membros da microbiota presente; ser detectado na presença de patógenos e não
detectado na ausência deles, com exceção de números mínimos e possuir características e
taxas de crescimento equivalentes às do patógeno;
Fonte:
https://www.maxpixel.net/Science-
Bacteria-Medical-Biology-Anatomy-
Health-3662695
Referências
BELITZ, H. D.; GROSCH, W.; SCHIEBERLE, P. (org.). Food Chemistry. 4. ed. Berlim:
Springer, 2009.
CAMPBELL, M. K.; FARRELL, S. O.(org.). Bioquímica. 2. ed. São Paulo: Cengage Leraning,
2015.
DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L.; FENNEMA, O. R. (org.). Química de Alimentos de
Fennema. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SCHRAMM, L. L. Emulsions, foams, suspensions, and aerosols: microscience and
applications. 2th ed. Germany: Wiley-VCH, 2014.
VOLLHARDT, P.; SCHORE, N. (org.). Química Orgânica:
Estrutura e Função. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
YADA, R. Y.; BRYKSA, B.; NIP, W. K. An Introduction to
Food Biochemistry. In SIMPSON, B. K. et al. (org.). Food
Biochemistry and Food Processing. Oxford: Wiley-Blackwell,
2012.
ATÉ A PRÓXIMA!