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Educação Física
Material Teórico
Educação Física: Ruptura e Crise
Revisão Textual:
Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcanti
Educação Física: Ruptura e Crise
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Apropriação histórica do contexto social brasileiro e da educação física;
· Compreensão do processo vivido pela educação física no período,
caracterizando-se por sua ruptura e por uma crise paradigmática;
· Apropriação política do debate acadêmico;
· Compreensão do contexto da educação física brasileira frente ao
cenário da regulamentação da profissão.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Educação Física: Ruptura e Crise
Contextualização
Como pensar a Educação Física no Brasil? Quais os rumos tomados pela área, a
partir dos anos de 1980? O que este período de ruptura e crise nos ensinou?
Esse período nos ensinou que a dúvida, o questionamento e a crise são funda-
mentais para pensar a mudança.
Eleve sua consciência e nunca desvincule sua ação de sua reflexão, supere o
senso comum, contribua para uma Educação Física capaz de verdadeiramente
participar do desenvolvimento das potencialidades humanas. [...] Só aos humanos
é permitida a percepção de si mesmo, dos outros, dos seus próprios atos, do
mundo e de toda uma realidade que o caracteriza, ao mesmo tempo que pode ser
modificada artificial e intencionalmente por ele (MEDINA, 1993, p. 67).
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Educação Física e os Anos de 1980:
Ruptura e Crise
A década de 1980 representa um período de ruptura e de crise para a Educação
Física brasileira. Ruptura com uma visão de uma prática de educação física
pautada exclusivamente nas ciências biológicas, em que a Educação Física aparece
fortemente vinculada a um objetivo de desenvolvimento da aptidão física e da
iniciação esportiva dos estudantes brasileiros.
outubro de 2015, pela Univesp TV, em que professores pesquisadores analisam e comentam
o movimento que ficou conhecido como movimento pelas Diretas Já. Você consegue acessar
o vídeo pelo link: https://youtu.be/d8O5jTahTXo
Podemos dizer então, que o país foi marcado, nesse período, pelo processo de
redemocratização e a luta pelo fim da ditadura militar, levando milhares de pessoas
a se manifestarem pelo fim do governo militar e o direito ao voto direto na escolha
de seus governantes.
Figura 1 – Comício pelas Diretas Já na Praça da Sé, em São Paulo, em 25 de Janeiro de 1984
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
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Explor
No vídeo: Da redemocratização até nossos dias (De Sarney a Lula), é possível acompanhar,
de forma resumida a transição dos governos democráticos, desde o presidente José Sarney
até o presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva. Disponível em: https://youtu.be/Tg9yGBTgOEg
Todo esse movimento político e econômico vivido pelo país reflete diretamente
em mudanças na própria Educação Física. A forma de se ver e de se entender
o corpo e o Homem passam a sofrer significativas mudanças do ponto de vista
paradigmático, ou seja, do ponto de vista dos modelos e das visões de Educação
Física até então presentes ao longo da História.
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É consenso na área a importância da década de 1980 para a Educação Física:
inicia-se nesse período a construção de um debate acadêmico-científico; a Educação
Física passa a ser olhada e analisada a partir de outras referências que não vinham só
do conhecimento das ciências biológicas, mas agora também de um conhecimento
advindo das ciências humanas; o paradigma do esporte, da aptidão física e da
saúde passam a ser fortemente questionados; rompe-se com o consenso existente,
passando a haver um conflito em torno dos papéis assumidos pela Educação Física.
Figura 2
Fonte: Adaptado de CASTELLANI FILHO, 1993
Como você pode verificar, ao utilizar-se das reflexões trazidas pelas ciências
humanas, rompe-se com as questões de natureza bio-fisiológicas, que colocam a
Educação Física no eixo paradigmático da aptidão física e do rendimento esportivo
e passa-se a olhar para a área a partir de questões de natureza político-filosóficas,
colocando a Educação Física no eixo paradigmático histórico-cultural, mudança
principalmente sentida no viés pedagógico das análises sobre a área.
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Ao sugerir que os problemas afetos ao corpo precisam ser repensados, o autor colo-
ca a necessidade de a Educação Física ser colocada em crise para que ela possa evoluir,
[...] uma crise que, através do choque das contradições, amplie as nossas
possibilidades enquanto humanos. Uma crise que, com o tempo, permita
a elaboração de projetos indispensáveis à superação de nossas alarmantes
limitações na direção de uma realização existencial e profissional, pessoal
e coletiva de maior amplitude” (MEDINA, 1993, p.13)
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crise leva a algumas necessidades que vão gerar um processo de reflexão e de
transformação. Para Medina (1993), certos aspectos da realidade ficam com seus
contornos mais nítidos, praticamente na mesma proporção em que as situações
também ficam mais críticas, caracterizando uma crise.
Debatendo acerca das questões que envolvem o corpo e do interesse das pessoas
pelo corpo, e com base na situação social brasileira do período, Medina (1993)
sugere para a Educação Física uma pedagogia revolucionária que faz uma crítica
direta ao processo, denominada pelo autor de domestificação do corpo realizado
até então – a partir de diferentes perspectivas – pela Educação Física brasileira.
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Com o referencial de Paulo Freire, o autor não só estabelece uma crítica e uma
denúncia à Educação Física e aos papéis assumidos por ela, como estende essa
crítica e denúncia ao contexto social e cultural do Brasil e a forma como o corpo é
tratado também nesse contexto, alertando para um problema e para uma questão
que não é exclusiva da Educação Física, mas que faz parte do contexto mais amplo
da sociedade.
Tabela 1
Pressupostos teórico-científicos Características gerais
Pensamento Liberal ·· Formação de homens sadios
Ciências Biológicas ·· Agente de saneamento público
Educação Física de Higienismo ·· Criação de padrões de conduta
·· Aptidão física para o combate e para o trabalho
influência Médica e Militar Pensamento Militar ·· Eliminação dos incapacitados físicos
Ciências Biológicas ·· Formação do cidadão-soldado
Eugenia
Pensamento Liberal ·· Educação integral → “corpo e mente”
Escola Nova e Psicopedagogia ·· Transmissão das regras de convívio democrático
Educação Física sob a
Tecnoburocracia militar ·· Caracterização da competição e da superação
influência do Esporte individual
Tecnicismo na Educação
·· Desporto de alto-nível: tecnicismo
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Sendo assim, quando a década de 1980 coloca a Educação Física em crise e
sugere uma renovação, passa a haver na área a formação de um debate acadêmico
que questiona, analisa e sugere novas perspectivas diante daquilo que deve ser
renovado ou transformado na Educação Física.
Surge então com mais força na Educação Física brasileira uma comunidade
acadêmica que foi palco de muitos embates e debates acerca da Educação Física,
sua relação e seu papel na sociedade.
Além disso, de acordo com Daolio (1998) e Betti (1991), a partir do momento
em que se iniciaram os cursos de pós-graduação na área, e quando os primeiros
brasileiros ao buscarem suas qualificações acadêmicas no exterior retornaram ao
país, e vários professores de Educação Física passaram a procurar qualificação
acadêmica em outras áreas, sobretudo nas ciências humanas começaram a
haver mais explicações científicas para a Educação Física, por meio de um maior
embasamento científico e teórico. Houve, ainda, a busca de uma reflexão teórica
e a renovação metodológica.
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Betti (1991) destaca ainda que, na década de 1980, a pesquisa científica na área
passou a receber apoio estatal.
[...] Em 1983, a portaria SEED nº 09/83 criou a Comissão de Pesquisa
em Educação Física e Desportos (COPED), com a finalidade de assessorar
a SEED “em todos os assuntos relacionados ao desenvolvimento de ativi-
dades de pesquisa nos setores de Educação Física, Desportos e Esportes
para todos” [...] A diferença desse apoio agora prestado à pesquisa é que,
ao contrário do período anterior, onde as tensões privilegiaram a área bio-
lógica, abriu-se o leque para outros níveis de análise, como o pedagógico,
o psicológico e o sociológico. (BETTI, 1991, p.127)
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Por ter como principal foco os estudos na área da aptidão física e do esporte, fal-
tava ainda para a Educação Física um espaço em que o debate acadêmico em torno
do questionamento do papel social assumido pela Educação Física nos anos anterio-
res pudesse ser exposto e as novas ideias pudessem ser apresentadas e debatidas.
O CBCE foi palco de muitas disputas teóricas e políticas, entre diferentes visões
de ciência, sociedade e educação física. Os eventos e os encontros organizados
pela entidade colocam em evidência os questionamentos necessários, na época,
para o desenvolvimento da Educação Física no Brasil.
Na verdade, essa disputa citada por Daolio (1997, 1998) é marcada também por
um posicionamento perante as mudanças sociais que vinham ocorrendo no Brasil
nesse período. Acreditava-se que o posicionamento teórico, perante a Educação
Física, representava também um posicionamento político diante da realidade
brasileira. Ou se era a favor ou se era contra a ditadura militar e a situação político-
econômica do país e isso deveria aparecer nas contribuições teóricas de cada grupo
para a área.
Podemos considerar que o CBCE foi o principal palco dos debates acadêmicos
que resultaram em uma importante contribuição na crítica ao modelo, quase que
exclusivo, de Educação Física que a conformava a um carácter instrumental. A
partir desses debates, abrem-se as portas para uma Educação Física pautada numa
visão histórica e sociológica preocupada em operar a crítica e sugerir alternativas.
Neste sentido, os anos 80 aparecem como o nascimento de concepções
e de práticas pedagógicas libertadoras, transformadoras, na perspectiva de
desenvolver uma Educação Física voltada para o ser humano e não mais
para as necessidades do capital. As elaborações traziam em seu bojo uma
nova proposta de Educação Física, totalmente diferente de tudo o que havia
sido pensado ou experimentado, visto que a Educação Física que se tinha até
então só servia para a manutenção do status quo. (CAPARROZ, 1997, p. 9)
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• XIX CONBRACE – 2015 – Vitória/ES – Territorialidade e Diversidade
Regional na América Latina: Suas Conexões com a Educação Física e Ciências
do Esporte.
Do ponto de vista das abordagens, entre o final dos anos de 1980 e os anos de
1990, a Educação Física foi classificada a partir das seguintes abordagens:
1. Abordagem Humanista: principal autor – Vitor Marinho de Oliveira;
principal publicação – Educação Física Humanista, de 1985;
2. Abordagem Construtivista: principal autor – João Batista Freira; principal
publicação – Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física,
de 1989;
3. Abordagem Desenvolvimentista: principal autor – Go Tani; principal
obra – Educação Física escolar: fundamentos de uma abordagem
desenvolvimentista, de 1988;
4. Abordagem Crítico-Superadora: principais autores – Lino Castellani
Filho, Celi Taffarel, Valter Bracht; principal publicação – Metodologia do
ensino de Educação Física, de 1992;
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Tabela 2
Abordagem Abordagem Abordagem Abordagem
Abordagem Abordagem Abordagem
Abordagens Crítico Desenvolvi- Plural/ Crítico
Construtivista Humanista Sistêmica
Superadora mentista Cultural Emancipatória
Principais João Batista Coletivo de Jocimar Vitor Marinho
Go Tani Elenor Kunz Mauro Betti
Autores Freire Autores Daolio de Oliveira
Educação Educação
Metodologia Transformação
Obras e Física: uma Física Educação Educação
Educação de do Ensino Didático-
Abordagem Escolar uma Física Física e
publicações Corpo Inteiro da Educação pedagógica do
Desenvolvi- Abordagem Humanista Sociedade
Física Esporte
mentista Cultural
Sociologia Sociologia e Sociologia e Sociologia e
Área Base Psicologia Psicologia Antropologia
Política Filosofia Filosofia Filosofia
Autores de Jean Piaget;
Saviani e Marcel
Michael Gallahue Habermas Carl Rogers Bertalanfy
Base Libâneo Mauss
Foucault
Promoção do
Finalidades e Historicidade Emancipação
Construção do Transformação crescimento Transforma-
Adaptação da Cultura Crítico
Objetivos Conhecimento Social pessoal dos ção Social
Corporal Pedagógica
alunos
Aprendizagem
Temática Cultura Cultura Aprendizagem Diversidade Cultura do Significativa Cultura
Principal Popular Lúdica Corporal Motora e Pluralidade Movimento e Potencial Corporal
Criativo
História
Cultural das Vivência
Conhecimento Conhecimento
Brincadeiras formas de O jogo, o Corporal:
sobre o jogo, Habilidades sobre os es-
Populares, Ginástica, esporte, a do Jogo, do
Conteúdos esporte, Básicas, Jogo, portes através
Jogo Simbólico Lutas, dança, a Esporte, da
dança, Esporte, Dança do sentido de
e de Regras Danças, ginástica Dança, da
ginástica movimentar-se
Jogos e Ginástica
Esportes
Reflexão e
Aprendizagem Valorização Contextualiza- Não diretiva,
Estratégia Resgatar o Articulação
do, sobre e das diversas ção do sentido Aprendizagem
conhecimento com o Projeto Tematização
Metodológica através do formas de do fazer o Integral para
do aluno Político
movimento expressão esporte a Vida
Pedagógico
Fonte: Adaptado a partir de DARIDO (1998, p.64)
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É importante destacar que para alguns autores, a década de 1980, apesar de
bastante produtiva e positiva para a Educação Física, foi pouco propositiva do
ponto de vista da profundidade das análises necessárias para refletir de fato sobre
as práticas pedagógicas efetivas que vinham acontecendo nas escolas.
Observa-se que a preocupação central dos formuladores dessas
concepções é com a Educação Física escolar. Entretanto, não parecem
estar preocupados em caracterizá-la como componente curricular e sim
versar sobre uma área que, na escola, deve-se pautar nos princípios
norteadores de uma certa concepção. Ou seja, não conseguem promover
uma discussão em torno dos aspectos pedagógicos necessários que
devem ser observados para caracterizá-la como componente curricular.
Parece que esses formuladores, apesar de estarem centrados na Educação
Física escolar, buscam prioritariamente interlocução com a própria
Educação Física, e quando buscam interlocução com a Educação, o fazem
privilegiando as teorias educacionais abrangentes, que conformariam a
atuação concreta da Educação Física escolar, ou ainda das questões de
fundo sociológico e filosófico da Educação. (CAPARROZ, 1997, p. 15)
Fato é que a denúncia e a crítica precisavam ser feitas, para que as mudanças
tão necessárias na área pudessem acontecer. E entre o final de 1970 e início dos
anos 1990 isso aconteceu, e por causa desse período, hoje podemos olhar para
a Educação Física de forma crítica e consciente, bem como, podemos refletir e
dialogar sobre a área a partir de diferentes perspectivas e sobre diferentes aspectos.
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– MNCR você encontra artigos e publicações sobre a questão, bem como materiais jurídicos
que auxiliam os profissionais na análise e na defesa frente às ações do CONFEF e do CREFs. O
site encontra-se no seguinte endereço: https://goo.gl/TOUxlA
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Para este grupo, a regulamentação é desnecessária, já que já existem mecanismos
legais que podem garantir os direitos dos professores e da sociedade, além de
entenderem que o projeto de regulamentação defendia o trabalho liberal e não os
setores públicos de ensino.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Desenvolvimentista
https://youtu.be/nkUFe7RwFZg
Psicomotor
https://youtu.be/JQ2vps_McfM
Saudável
https://youtu.be/z5ZzVVRZiVo
Crítico/ Pós-crítico
https://youtu.be/2xT-gfrMCLE
Debate sobre a Regulamentação Profissional da Educação Física - 1998
https://youtu.be/gpqprjsiWf4
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Referências
ALMEIDA, M. A. B. et. alii. A inserção da regulamentação da profissão de
educação física, dez anos depois: embates, debates e perspectivas. Revista
Movimento, v. 15, n. 3, 2009.
BETTI, M. Educação Física e Sociedade. São Paulo, SP: Editora Movimento, 1991.
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